Papo Sério

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Abril, 2009

Na noite de segunda-feira (20), uma das equipes mais tradicionais do vôlei, no País, o Finasa-Osaso, anunciou o fim do seu time profissional, sem alegar muitos detalhes sobre a decisão.
Segundo o jornalista, Erich Beting, um dos fatores que contribuiu com a decisão da empresa, foi a Rede Globo.

Confirma na integra trechos do blog do jornalista, no Portal UOL.

“Mais do que óbvio e seguidamente discutido no meio esportivo, é a rejeição ainda existente de muitos veículos (em especial os das Organizações Globo) em falar o nome do Finasa, que era quem assegurava o aporte de R$ 12 milhões anuais para manter o time.
Outro peso foi o patrocínio do Banco do Brasil à Confederação Brasileira de Vôlei e à Superliga. Posterior ao início das atividades do Finasa (na época ainda BCN), o patrocínio do BB estava começando a sufocar a marca da instituição concorrente nas partidas. E a CBV não fez nenhum esforço para evitar isso, pelo contrário.
Por fim, o desgaste da direção do time com a CBV por conta da fórmula de disputa (em adequação às exigências da Globo, a decisão do título passou a ser em apenas um jogo) ajudou a não ser tão defensável assim a permanência do time principal”.
Outro fator determinante, é que durante as transmissões dos times, a Globo prefere se referir ao time apenas como Osasco. O mesmo acontece no Rio de Janeiro, quando a correta é: Finasa-Osasco e Rexona. O que ajuda a divulgação dos patrocinadores (marcas) que gastam milhões para montarem um time no nível dos dois citados a cima.
Mudando de Assunto: Durante as transmissões da Fórmula 1, os narradores da Globo, pronunciam Ferrari, Renault, Toyota, mas não falam Red Bull, preferem dizer RBR.
Outro exemplo interessante, é durante a coletiva de imprensa de algum técnico de futebol, as câmeras da Globo sempre focam em primeiro plano, ou seja, mostram o técnico, mas o fundo onde contem os patrocinadores do time.
O que contribui para que as empresas não patrocinem os times de futebol. Em MG, por exemplo, os dois maiores clubes do Estado, continuam sem patrocinadores na camisa.


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Novembro, 2008

No ano passado, a Globo adquiriu junto ao Clube dos 13, através do presidente, Fábio Koff, o direito de transmissão do Campeonato Brasileiro para TV aberta, Fechada, pay-per-view e das placas publicitárias, até 2011, no valor de R$1,4 bilhão.
Segundo, informações de bastidores, a Record ofereceu R$ 2 bilhões de reais, para transmitir o mesmo torneio, em um horário considerado bem mais flexível tanto para os clubes de futebol, quanto para os telespectadores que acompanham os jogos pela TV.
No mesmo contexto, a Globo pagava até 2008, R$ 3 milhões de reais pelos direitos do “Campeonato Mineiro de Futebol”. A Record propôs a Federação Mineira de Futebol, para 2009, R$ 15 milhões, e com jogos às 20h30, ao invés do impudico horário de 21h45, além de exibir todos os patrocinadores dos banners nas coletivas, sem fechar o close, como a Globo sempre prezou em fazer. Mas, mesmo assim, os dirigentes fecharam com a Rede Globo, por R$ 8milhões.

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E para vocês existe realmente este monopólio da Rede Globo¿ Por que menos pagando mais, a Record não conseguiu a aquisição das transmissões dos Campeonatos Estaduais, e do Campeonato Brasileiro¿

A compra dos Jogos Olímpicos de Londres (2012), e do Pan-americano (2011), pela Record, pode colocar fim ao suposto “monopólio”, da Globo¿.

Papo sério, na área. Divirtam-se!