Nessa semana, comemoramos o Natal. E assim como é comum em muitas famílias, esse espaço traz hoje uma Sessão de Domingo especial para presentear, simbolicamente, a televisão brasileira. Não é uma eleição de Melhores do Ano, trata-se apenas da intenção de um cenário melhor no mundo que comentamos aqui. São opiniões pessoais, claro, passíveis de discordância.
Quero começar entregando para as emissoras de TV e, principalmente, aos seus telespectadores, mais apresentadores como Jô Soares e Marília Gabriela. Mesmo considerados arrogantes por alguns, Jô e Gabi são completos. Sabem fazer aquilo que se propõem: são excelentes entrevistadores. Mas não bastasse isso, atuam fora de suas zonas de conforto e se mostram sempre muito a vontade onde se aventuram. Jô, com sua experiência enorme, já acumula a carreira exitosa de humorista. Foi também com ela, como ator de humor, que ele se transformou no ícone que é. Além disso, no teatro, atua por detrás das coxias. Gabi, mais recentemente, tornou-se atriz. Talvez pelos personagens, ou por sua voz marcante, sua interpretação acaba se assimilando com a Gabi que conhecemos. Com estilos diferentes, em maior ou menor proporção, fato é que não são suas vidas pessoais que os mantêm. Talento, simpatia, profissionalismo e humildade sem falsa modéstia são as características principais. Se tivéssemos mais uma dúzia desse tipo de apresentadores, a televisão seria um mundinho bem melhor. Ainda mais considerando que hoje temos Márcia e Geraldo num presente não tão distante de João Kleber.
Em 2009, ganhamos de presente da Globo, o programa Amor e Sexo. Na mesma emissora, temos nas madrugadas de sábado, o ótimo Altas Horas. Já no SBT, o Esquadrão da Moda mostra como um reality pode ser leve, bem humorado e de sucesso. Essas atrações são bons exemplos de programas a serem dados de presentes para/pelas emissoras para sua audiência. Temos informação, brincadeiras, musicais e as febres dos shows de realidade. Seus apresentadores contribuem muito para transformá-los em opções de entretenimento saudáveis e de qualidade. A audiência corresponde ao investimento, mesmo não atingindo sempre números como os do assistencialismo-show de Gugu, o conteúdo pífio do Domingo Legal, o programa de merchans misturado com sensacionalismo da Sonia Abraão ou ainda o Superpop da Gimenez, que o quê tem de mais próximo de pop é o pai do filho da apresentadora.
Por fim, pedimos de presente menos, bem menos, quase nada de histórias que estiveram em pauta nas emissoras. Como o assunto é televisão, podemos pedir que picuinhas como as que envolveram a Record e a Globo em torno do posicionamento a respeito das notícias sobre a Universal e o Bispo não se tornem freqüentes e transformem jornalísticos e jornalistas em atores do jogo de interesse de seus empregadores. Ainda tivemos, o Ibope sendo questionado. Um instituto que mede a preferência do público não deve ser alvo de dúvidas. Sua credibilidade deve se fazer inquestionável. Fora as polêmicas televisivas, devemos torcer para ver menos casos de corrupção, de miséria, de maus tratos às crianças, idosos, minorias excluídas e discriminadas. Queremos ver um esporte mais digno, mais família, mais competitivo. Uma televisão que ajude, sem assistencialismo; que divirta, sem apelação; que seja competitiva, jogando limpo.
Lucas, nesse Natal, deseja os melhores presentes a todos os leitores do blog.
Quero começar entregando para as emissoras de TV e, principalmente, aos seus telespectadores, mais apresentadores como Jô Soares e Marília Gabriela. Mesmo considerados arrogantes por alguns, Jô e Gabi são completos. Sabem fazer aquilo que se propõem: são excelentes entrevistadores. Mas não bastasse isso, atuam fora de suas zonas de conforto e se mostram sempre muito a vontade onde se aventuram. Jô, com sua experiência enorme, já acumula a carreira exitosa de humorista. Foi também com ela, como ator de humor, que ele se transformou no ícone que é. Além disso, no teatro, atua por detrás das coxias. Gabi, mais recentemente, tornou-se atriz. Talvez pelos personagens, ou por sua voz marcante, sua interpretação acaba se assimilando com a Gabi que conhecemos. Com estilos diferentes, em maior ou menor proporção, fato é que não são suas vidas pessoais que os mantêm. Talento, simpatia, profissionalismo e humildade sem falsa modéstia são as características principais. Se tivéssemos mais uma dúzia desse tipo de apresentadores, a televisão seria um mundinho bem melhor. Ainda mais considerando que hoje temos Márcia e Geraldo num presente não tão distante de João Kleber.
Em 2009, ganhamos de presente da Globo, o programa Amor e Sexo. Na mesma emissora, temos nas madrugadas de sábado, o ótimo Altas Horas. Já no SBT, o Esquadrão da Moda mostra como um reality pode ser leve, bem humorado e de sucesso. Essas atrações são bons exemplos de programas a serem dados de presentes para/pelas emissoras para sua audiência. Temos informação, brincadeiras, musicais e as febres dos shows de realidade. Seus apresentadores contribuem muito para transformá-los em opções de entretenimento saudáveis e de qualidade. A audiência corresponde ao investimento, mesmo não atingindo sempre números como os do assistencialismo-show de Gugu, o conteúdo pífio do Domingo Legal, o programa de merchans misturado com sensacionalismo da Sonia Abraão ou ainda o Superpop da Gimenez, que o quê tem de mais próximo de pop é o pai do filho da apresentadora.
Por fim, pedimos de presente menos, bem menos, quase nada de histórias que estiveram em pauta nas emissoras. Como o assunto é televisão, podemos pedir que picuinhas como as que envolveram a Record e a Globo em torno do posicionamento a respeito das notícias sobre a Universal e o Bispo não se tornem freqüentes e transformem jornalísticos e jornalistas em atores do jogo de interesse de seus empregadores. Ainda tivemos, o Ibope sendo questionado. Um instituto que mede a preferência do público não deve ser alvo de dúvidas. Sua credibilidade deve se fazer inquestionável. Fora as polêmicas televisivas, devemos torcer para ver menos casos de corrupção, de miséria, de maus tratos às crianças, idosos, minorias excluídas e discriminadas. Queremos ver um esporte mais digno, mais família, mais competitivo. Uma televisão que ajude, sem assistencialismo; que divirta, sem apelação; que seja competitiva, jogando limpo.
Lucas, nesse Natal, deseja os melhores presentes a todos os leitores do blog.
4 comentários:
BELÍSSIMO TEXTO LUCAS....
*Mas na minha opinião a MARÍLIA é uma jornalista impecável,mas como atriz é uma negação(não me refiro ao seu último trabalho,pois CINQUENTINHA era na verdade um reality).
*Quanto ao BISPO EDIR MACEDO,eu que opino em vários blog´s percebo q as pessoas confundem as coisa....
As pessoas criticam os fiéis da UNIVERSAL e inclusive os acusam de financiarem a RECORD..e isso é uma inverdade,eu não sigo religião alguma e sei muito bem que o dízimo está na BÍBLIA SAGRADA,portanto os fiéis estão fazendo apenas o q eles acham q é certo,se o BISPO rouba(até agora nada foi provado na justiça)é outra coisa!!!!
Portanto é preciso acabar com esse preconceito contra os evangélicos(assim como devemos respeitar todas as religiões).
No mais assino embaixo do seu ótimo texto..
UM FELIZ ANO NOVO P/ TODOS DO TELINHA QUENTE!!!
>>>>>>>>>>FUI
Parabéns pelo texto Lucas!
Felipe, acho que ninguém acusa os fieis. Eles são vítimas isso sim. Vítimas de uma lavagem cerebral que faz com que eles, além do dízimo que tá na bíblia, doarem tudo o que têm. Tem gente que vende tudo prá dar o dinheiro prá igreja.
Eu tambem desejo do fundo do coraçao que as emissoras deixem de lado essas picuinhas e se empenhem numa programaçao visando o entrenimento nao so visando audiencia mas a qualidade porque quem escolhe o que assistir somos nos telespectadores se a programa çao for boa a audiencia correspondera
eu amo o sbt torço especialmente por ele mas quero uma boa concorrencia entre todas as emissoras e boa sorte pra todas e pra nos tambem
Realmente, belo texto. Parabéns Lucas.
Espero para 2010 apenas uma TV Melhor, que proporcione ao telespectador canais de qualidade e não apenas a Globo, que também erra, porém bem menos que as demais.
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