E a TV?

Por Lucas D

Antes de tudo, meus agradecimentos ao Cláudio Almeida pela lembrança e a proposta de escrever um texto para o blog. Vou aproveitar e fazer o merchan, sigam-me no Twitter: @lucasmansur.

Dia desses, reparei que a TV do meu quarto tem ficado cada vez mais desligada. Quase não a uso. Em contrapartida, o computador não desliga. Anos atrás, eu era um viciado em televisão e, apesar de ainda sonhar em comprar o SBT do Sílvio, tenho um vínculo bem menor com o eletrônico. Fico boa parte do tempo ocupado com as faculdades, mas ainda me divirto bastante com os produtos de entretenimento que nos são oferecidos. Vou compartilhar com vocês aquilo que tem me divertido, quem sabe bate alguma coisa ou fica uma boa dica. Vamos aos trabalhos!

Na TELEVISÃO, assisto “Malhação” quando dá. Mais como um ritual pessoal que me confirma estar em casa antes das 18h, mas sem desmerecer a novelinha/série. Esta é sem dúvidas uma das melhores temporadas recentes. Está com um ar menos colégio, feito em dois cenários . E além de não contar com o Fiuk no elenco, me oferta Catarina (Daniela Carvalho) como protagonista-colírio. Assisto ainda a “Ti-Ti-Ti”, a melhor novela das 7 depois de “Pé na Jaca”. Recriminem-me, mas mesmo as campeãs de audiência “Da Cor do Pecado” e “Cobras e Lagartos” não me faziam rir como as comédias já citadas. “Ti-Ti-Ti” é bem escrita e diverte, sem pecar nos excessos e, mesmo com algumas atuações apenas medianas, tem um elenco bastante convincente. Além disto, assisto ao” Big Brother”, que mesmo quando ruim é bom. Alô Britto Jr., assista como vídeo-aula! Mudando de canal, o “CQC” é invicto nas minhas noites de segunda-feira. O Sílvio Santos também está ali no meu final de domingo, acompanhado da Gabi. Com esses dois é sem compromisso, apenas casual.

Já na INTERNET, tenho uma programação bem mais diversificada. Acompanho muitas séries! Fringe: se muitos ainda procuram nos lançamentos uma nova Lost, é porque ainda não viram esta outra produção do mesmo produtor. Sci-fi de primeira grandeza! Já Shameless, a versão americana, é a minha nova prioridade. Muito bacana acompanhar essa família totalmente sem vergonha, como diz o nome. Somos capazes de perdoar, afeiçoar e torcer por crianças cometendo furtos. “How I Met Your Mother” é outra que espero ansiosamente pela legenda. A série nos desperta uma gostosa saudade de “Friends” em um excelente roteiro, cheio de referências contemporâneas (ou cults e pops, como alguns preferem dizer). “Modern Family” é outra comédia impecável, mas sem compromisso. Costumo falar que How I Met não entra na categoria HUMOR, é uma série completa, apenas com o rótulo das sitcoms. Além destas, “Episodes” (dramédia com o Joey, de Friends, nota 7); “Greek” (última temporada de umas das melhores séries teens já criadas, nota 10); “Two and a Half Men” (seja no SBT ou em downloads, cumpre bem a função de nos fazer rir, nota 8); Shit My Dad Says (oriunda de um perfil bem humorado do Twitter, nota 8); “The Big Bang Theory” (os nerds mandam muito bem: nota 9!); “V” (sobre extraterrestres tentando conquistar a alma humana, 6,5); “The Event” (sobre um monte de coisas, mas em resumo não é a nova-Lost: nota 7); “How to Make it in America” (dois caras tentando fazer sucesso com sua grife. 10); a fraquíssima Gossip Girl só não foi riscada da minha watchlist, por Serena-lá-oquê; e Brothers & Sisters que continua mandando bem, apesar de perder personagens extremamente carismáticos.

Por fim, me divirto no TWITTER. E se serve como um #FF Entretenimento Saudável, posso citar que, além de distribuir mensagens com até 140 caracteres, @Deeercy tem sempre um comentário ácido, bacana e atual. Seu noivo @leoluz também, além de um blog (http://www.euemeuegogrande.com/) com temas variados. Escreve muito bem! Têm ainda as tirinhas no TiranoSaulo (http://tiranosaulo.blogspot.com/), de @_saulosantos, que também valem a visita.

Enquanto muitos discutem os números de audiência de determinados programas ou emissoras, travando uma verdadeira disputa digna de um Fla x Flu ou Corinthians e São Paulo, a verdade é que estamos mudando de hábitos. Reclamem sim da falta de opção e de qualidade na tv, mas não usem disso para emburrecimento próprio. Vida saudável, inteligente ou apenas divertida, existe. Procurem! Hoje, meus programas favoritos estão no notebook. A televisão não vai acabar, mas precisará se reinventar pra prender um público cada vez mais dinâmico, exigente e com opções além-tubo-ou-plasma.