O lado bom de “Ídolos”

Após uma estréia tímida na noite de terça feira, no qual o programa “Ídolos” não apresentou nenhuma surpresa para os telespectadores, com relação ao mesmo programa exibido pelo SBT. Cujo primeiro programa serviu apenas para apresentar a atração ao público, como se precisasse.
Na noite de ontem, o segundo programa da primeira fase mostrou a que veio. Bem diferente daquele apresentado pelo SBT, onde explorava os candidatos bizarros, na Record a atração prima pela “qualidade” vocal dos seus candidatos. Claro que algumas vezes aparece aquele candidato desafinado que tem a ousadia de dizer que faz aula de canto e apresenta um sucesso da cantora “Wanessa Camargo”. Porém, ainda mais diferente que o seu genérico “Astro” onde o prato principal para alavancar a audiência do programa são os famosos “excluídos”. Mesmo se levarmos em conta que o programa que define o astro do mês vem atingindo bons índices de audiência.
O programa de estréia da terceira temporada de “Ídolos” atingiu 12ptos de média. No confronto direto com a novela “Pantanal” perdeu por 13ptos a 11. Mesmo após todo estardalhaço encima da conquista dos direitos de exibição do programa, e dos diversos anúncios da atração, até mesmo comparando-o com os antigos festivais musicais produzidos pela emissora. Digamos que os índices não foram satisfatórios para emissora, que esperava em torno de 15ptos. Mas acredito que o programa poderá crescer bem mais, pela fidelidade da atração a versão original.
O ponto negativo ainda é o corpo de jurados que vem forçando a barra. Desentrosados, forçados e nem um pouco engraçados estas são as três palavras que definem bem todos, e olha que tento gostar dos três integrantes. Sobre a apresentação da atração, prefiro não comentar, prefiro cantar uma música para o momento, “Cada um no seu quadrado”.